Imaginemos
que no início tinhamos o vácuo, a consciência primordial, chamemos-lhe o
Espírito. Com o objectivo de criar dispara um raio de consciência no
vácuo, primeiro para a frente, depois para trás (um eixo), para a
esquerda e direita (outro eixo) e por último, para cima e para baixo
(terceiro eixo), isto com a mesma distância nas 6 direcções, definindo
as coordenadas espaciais (Norte, Sul, Este, Oeste e uma direcção
ascendente e descendente).
Todos
nós temos estes 6 raios sensitivos partindo da nossa glândula pineal (um
atravessando o chakra da coroa e pescoço, outro atravessando a nuca e o
chakra frontal e um terceiro atravessando os dois hemisférios
cerebrais), correspondendo aos três eixos cartesianos x, y, z.
Esta capacidade criativa é inata a todos os humanos.
Se
unirmos agora as várias direcções tal como era feito nas antigas
Escolas de Mistério, obtemos um diamante ou quadrado (segundo desenho,
ver em perspectiva), após a formação deste quadrado à volta da
consciência é disparado um raio de consciência no sentido ascendente,
formando uma pirâmide, e um raio de consciência no sentido descendente
formando outra pirâmide.
É
importante referir que a função piramidal assume uma máxima importância
no retorno à Fonte, o que é amplamente descrito no Livro do Conhecimento
de Hurtak, "A inteligência humana deve ser iniciada nas funções
piramidais de Luz antes que possa ser promovida à próxima ordem de
evolução, à próxima célula temporal consciencial".