A ciência recentemente lançou luz sobre o facto de que aquilo que
costumávamos apelidar de aura “humana” é real. Todos os nossos corpos
emitem um campo eletromagnético, e esse facto desempenha um papel muito
importante, muito além do que é convencionalmente reconhecido quando se
trata de compreender a nossa biologia, e a interligação que partilhamos
com toda a vida.
Por exemplo, você sabia que o coração emite o maior campo
eletromagnético de todos os órgãos principais do nosso corpo? Esse campo
e as informações nele codificadas podem mudar com base no que estamos a
sentir, no que pensamos e nas diferentes emoções que assumimos. O
coração envia mesmo sinais para o cérebro através de um sistema de
neutrões que têm memória de curto e longo prazo e esses sinais podem
afectar as nossas experiências emocionais. A informação emocional que é
modulada e codificada nesses campos muda a sua natureza, e esses campos
podem impactar aqueles que estão à nossa volta. Como diz o Dr. Rollin McCraty, director de pesquisa do Instituto The HeartMath, “estamos fundamental e profundamente conectados uns com os outros e com o próprio planeta”.
Os resultados da pesquisa demonstraram que, à medida que praticamos a coerência do coração e irradiamos Amor e Compaixão, o nosso coração gera uma onda eletromagnética coerente no ambiente do campo local que facilita a coerência social, seja em casa, no local de trabalho ou na sala de aula. À medida que mais indivíduos irradiam essa coerência do coração, ela constrói um campo energético que torna mais fácil aos outros conectarem-se com seu coração. Assim, teoricamente é possível que ao existirem pessoas suficientes a construírem a sua coerência individual e social isso verdadeiramente contribua para a coerência global. (1)