O PODER DOS YANTRAS
O que é um Yantra?
YANTRA literalmente significa “apoio” e “instrumento”.
Trata-se de um desenho geométrico que atua como uma ferramenta altamente
eficiente para a contemplação, a concentração e a meditação.
O Yantra fornece um ponto focal que é uma janela para o
absoluto. Quando a mente está concentrada em um objeto único e simples (neste
caso um Yantra), a vibração mental cessa. Eventualmente, o objeto é descartado
quando a mente pode permanecer vazia e silenciosa sem essa ajuda. Nas fases
mais avançadas, é possível alcançar a união com Deus através da visualização
geométrica de um Yantra.
O Yantra é como um retrato microcósmico do macrocosmo. São
imagens frequentemente focadas em uma divindade específica, que estabelecem
sintonias com certas divindades ou centros de força criativa do universo.
O Yantra mais famoso da Índia é o Sri Yantra, o Yantra de
Tripura Sundari (este da ilustração acima). É um símbolo de todo o cosmos, que
serve para lembrar o praticante que não há diferença entre sujeito e objeto.
Como funcionam os Yantras?
A idéia é que cada forma emite uma frequência específica, um
padrão de energia. Símbolos como a estrela de Davi, a estrela de cinco pontas
(pentágono), a cruz cristã ou as pirâmides também pode constituir um Yantra.
Certos poderes são atribuídos às várias formas.
Quando uma pessoa se concentra num Yantra, sua mente é
automaticamente “sintonizada” por ressonância à energia específica daquele
desenho. O processo de ressonância é então mantido e ampliado. O Yantra atua
apenas como um “sintonizador”, um mecanismo, ou uma porta. A energia sutil não
vêm do Yantra em si, mas do macrocosmo.
Basicamente Yantras são chaves secretas para o
estabelecimento de ressonância com as energias benéficas do macrocosmo. Muitas
vezes o Yantras podem nos colocar em contato com energias e entidades
extremamente elevadas, sendo de inestimável ajuda no caminho espiritual.
Yantras são pouco conhecidos no Ocidente
Os Yantras não são muito difundidos no mundo ocidental.
Muitos consideram-nos apenas como belas imagens e alguns artistas pretendem
criar “Yantras” com sua própria imaginação. Mas não é assim que funciona. Cada
sentimento, humor, emoção ou qualidade é associado a uma forma de energia. Esta
forma inequívoca determina o desenho. Yantras tradicionais foram canalizados
pela clarividência, e não inventados. É preciso ser um verdadeiro mestre
espiritual, um guru tântrico, para ser capaz de canalizar um YANTRA novo para o
mundo.
O Contorno Yantrico:
Cada Yantra é delimitado a partir do exterior por uma linha
ou um grupo de linhas que fazem o seu perímetro. Essas linhas marginais têm a
função de manter, conter e evitar a perda das forças mágicas representadas pela
estrutura central do Yantra, normalmente o ponto central. As linhas também tem
a função de aumentar a sua força mágica e sutil.
O núcleo do Yantra é composto por formas geométricas
simples: pontos, linhas, triângulos, quadrados, círculos e flores de lótus que
representam de formas diferentes as energias sutis.
O ponto central é chamado de “bindu”. É o ponto máximo de
energia. Geralmente é cercado por diferentes formas, quer um triângulo, um
hexágono, um círculo etc. Essas formas dependem da característica da divindade
ou aspecto representado pelo Yantra. É simbolicamente considerado Shiva, a
fonte de toda a criação.
Principais formas utilizadas:
O triângulo (trikona) é o símbolo da Shakti, a energia
feminina ou aspecto da Criação. O triângulo apontando para baixo representa a
yoni, o órgão sexual feminino e o símbolo da fonte suprema do universo. Quando
o triângulo está apontando para cima, significa aspiração espiritual intensa, a
sublimação da própria natureza para os planos mais sutis. A estrela de seis
pontas (SHATKONA) é a superposição de dois triângulos, um apontando para cima e
outro para baixo, também conhecida como Estrela de Davi.
Outra forma geométrica simples é o círculo, que representa a
rotação, um movimento intimamente ligado à forma de espiral que é fundamental
na evolução Macrocósmico. Ao mesmo tempo, o círculo representa a perfeição e o
vazio feliz criativo.
O quadrado (BHUPURA) é geralmente o limite exterior do
YANTRA e simbolicamente representa o elemento terra (Prithivi tattva).
O Lótus (Padma) é um símbolo da pureza e da variedade, cada
pétala de lótus que representa um aspecto distinto. A inclusão de um lótus em
um Yantra representa a liberdade de interferências múltiplas e expressa a força
absoluta do Ser Supremo.
Como meditar com Yantras
Um yantra por si só não representa nada. Só quando é
despertado pela concentração mental e meditação o processo de ressonância
acontece e as energias benéficas macrocósmico se manifestarão no microcosmo do
praticante.
O ideal é que seja pendurado de frente para o Norte ou Leste.
O centro do YANTRA de estar no nível dos olhos. Sente-se na postura que
preferir, mas mantenha a coluna ereta. Respire pelo nariz e pela boca, sem
forçar, deixe que o fluxo de ar aconteça normalmente.
Olhe para o centro do Yantra, tente piscar o mínimo possível.
Não repare nos detalhes particulares do desenho, apenas mantenha o foco no
centro e observe o YANTRA inteiro de uma vez
Este exercício deve durar pelo menos 15-30 minutos todos os
dias. A experiência será indescritível. Depois de pelo menos sete dias de
meditação YANTRA você será capaz de atingir a mesma energia sem o desenho
(poderá evocar o YANTRA com os olhos fechados)
Não persiga um objectivo específico ao fazer meditação
Yantra, simplesmente deixe fluir gradualmente, orientado pelas energias
sublimes do macrocosmo.
Fonte de pesquisa:
http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/mantras.htm
Fonte da Publicação:http://www.imagick.com.br/?p=22131
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