Os Dogons e a Estrela Sirius
Por: Pedro Salgado
Sirius é a estrela mais interessante da constelação Cão
Maior e é também a mais luminosa vista da Terra, por se encontrar apenas a 8,6
anos-luz do nosso sistema solar.
A estrela era conhecida pelos antigos astrónomos egípcios,
assim como a sua companheira menor, Sirius B.
Contudo, a Sirius B, uma estrela do tipo “anã branca”, só
foi identificada pelos astrónomos ocidentais há pouco tempo. A sua existência
foi comprovada pela primeira vez por F.W. Bessel em 1844, em Konigsberg, na
Alemanha.
A tribo Dogon, do Mali, que vive numa remota região do
interior da África oriental, é composta por apenas 200 mil pessoas. A sua
maioria vive em aldeias penduradas nas escarpas de Bandiagara, a leste do Rio
Niger, mas não pode ser classificada como “primitiva”, por que possui um estilo
de vida muito complexo.
Os Dogons têm um conhecimento muito preciso do sistema estelar de Sirius e dos seus períodos orbitais. Os sacerdotes Dogons, dizem que sabem desses detalhes, que aparentemente são transmitidos oralmente e de forma secreta, há séculos antes dos astrónomos.
Para a tribo, toda a criação está vinculada à estrela a que
chamam de Po Tolo, que significa “estrela semente”. Esse nome vem da minúscula
semente chamada de Fonio, que na botânica é conhecida como Digitaria exilis.
Com a diminuta semente, os Dogons referem-se ao início de todas as coisas. De
acordo com os Dogons, a criação começou nessa estrela, qualificada pela
astronomia como “anã branca”, e que os astrónomos modernos chamam de Sirius B,
a companheira menos brilhante de Sirius A, da constelação Cão Maior.
A tribo descreve que as órbitas compartilhadas de Sirius A e
de Sirius B formam uma elipse, com Sirius A localizada num dos seus focos: uma
ideia que a astronomia ocidental só levou em conta no início do século XVII,
quando Johannes Kepler propôs que os corpos celestes se movimentavam em
círculos perfeitos.
Os Dogons também dizem que Sirius B demora 50 anos para
completar uma órbita em volta de Sirius A, a astronomia moderna estabeleceu que
o seu período orbital é de 50,4 anos.
O que se torna realmente assustador é o conhecimento que
dizem ter de um terceiro astro do sistema Sirius, ainda não descoberto pelos
astrónomos. Os Dogons chamam a este terceiro corpo de Emme Ya ou “Mulher Sorgo”
(um cereal) e dizem que é uma estrela pequena com apenas um planeta na sua
órbita, ou um grande planeta com um grande satélite.
Visitantes extraterrestres
Os investigadores afirmam que os conhecimentos do sistema
Sirius dos Dogons, possuem milhares de anos de idade e podem ter a seu favor os
factos históricos.
Supõe-se que a tribo do Mali descende remotamente dos
gregos, que colonizaram a parte da África que actualmente constitui a Líbia. Os
gregos “expatriados” poderiam ter adquirido alguns conhecimentos dos seus
vizinhos, os antigos egícios.’
A forma como os Dogons adquiriram conhecimentos astronómicos
continua sem respostas. No entanto, a tribo africana explica os seus conhecimentos
astronómicos do sistema Sirius de uma forma muito simples: os seus antepassados
adquiriram-nos de visitantes anfíbios extraterrestres, chamados por eles de
“Nommos”, provenientes da estrela Po Tolo (Sirius B).
As descrições que os Dogons fazem são muito precisas.
Contam que os Nommos chegaram pela primeira vez , do Sistema
Sirius, numa nave que girava em grande velocidade quando descia e que fazia um
barulho tão forte como o de o rugido do vento. Também dizem que a máquina
voadora aterrou como se fosse uma pedra na superfície da água, semeando a terra
como se “jorrasse sangue”. Alguns estudiosos dizem que, na língua Dogon, isso
se assemelha ao “escape de um foguetão”.
Os Dogons também falam que pode ser interpretado como a
“nave mãe” colocada em órbita. Isso não é tão estranho quanto parece: a Apolo
ficou em órbita lunar enquanto o módulo descia para fazer a primeira alunagem
em Julho de 1969.
Os Dogons acreditam que deuses (Nommos) vieram de um planeta
do sistema Sirius, há cinco ou seis mil anos atrás. Na linguagem Dogon, Nommos
significa “associado à água… bebendo o essencial”.
Segundo a lenda, os anfíbios Nommos viviam na água e os
Dogons referem-se a eles como “senhores da água”. A arte Dogon, mostra sempre
os Nommos parte humanos, parte répteis. Lembram o semideus anfíbio Oannes dos
relatos babilónios e o seu equivalente sumério Enki.
Os textos religiosos de muitos povos antigos referem-se aos
pais das suas civilizações como seres procedentes de um lugar diferente da
Terra. Colectivamente, isso é interpretado por algumas pessoas como a prova da
existência de vida extraterrestre que estabeleceu contacto com o nosso planeta
num passado distante.
Pedro Salgado
G.P.U. de Americana
São Paulo (Brasil)
Fonte da Publicação:http://www.imagick.com.br/?p=2777
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