A missão do Filho de Deus foi
revelada através do ministério de Jesus Cristo e do que ele ensinou: "Eu
vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (não eu, Jesus, mas Eu,
o Filho de Deus).
Disse Jesus: "Se eu der
testemunho de mim mesmo, meu testemunho não é verdadeiro...Eu de mim mesmo não
posso nada: o Pai, em mim, é Quem faz as obras...Eu Sou o pão da vida...Eu Sou
a ressurreição e a vida".
Este era o Filho de Deus falando
através de Jesus, o mesmo Filho de Deus que está no íntimo de cada indivíduo,
desde o início dos tempos.
Mergulhe em seu íntimo para
encontrar a paz que foi estabelecida desde o princípio e ressuscitar esta
cristicidade, assim como Jesus o fez.
A semente crística está em nossas
almas, em nossos corações, em nossas mentes. Para que esta semente germine e
floresça à superfície de nossa
consciência, devemos mergulhar no próprio íntimo, abrindo o canal, a fim de que
o "Fulgor aprisionado" se escape de lá, abençoando nossa vida e contagiando
as pessoas de nosso convívio.
A função deste Filho de Deus é
levar-nos a vivenciar a paz; induzir-nos a experienciar uma vida abundante; a
dinamizar as potencialidades divinas, manifestando, de dentro para fora, tudo o
que o Pai é e tem, como foi dito: "Filho, tu sempre estás comigo. Tudo o
que é meu, é teu". Esse "tudo" é a semente que foi plantada em
nós.
Para compreender o "Dia de
Natal", devemos entender com clareza que Deus plantou a semente de Si
mesmo em cada um de nós. Tal semente deve germinar e converter-se no Filho de
Deus plenamente desenvolvido, cuja missão é tornar nossas vidas bem-sucedidas e
demonstrar a glória de Deus, como Jesus a revelou.
Se Deus tudo criou para sempre,
então, desde o princípio dos tempos, a humanidade trouxe, dentro de sua própria
alma, a divina paz e a divina graça. Infelizmente não podemos partilhar estes
dons com nossos semelhantes e nem eles conosco, enquanto cada um não os
encontrar em seu íntimo. É uma simples descoberta, mas não podemos dar o que
não descobrimos ou aquilo de que não temos consciência ainda.
Se ainda não encontramos o Cristo
dentro de nós mesmos, não podemos partilhar essa Consciência com os outros. Se
não realizamos a paz em nós mesmos, não podemos manifestá-la ao próximo nem
suscitá-la nele. Quem não expressa amor não pode atraí-lo. Aquele que não
exprime abundância, não pode atraí-la. Ninguém pode atrair a paz, se, antes,
não a encontrou dentro de si. Tudo o que gostaríamos de receber de nossos
familiares, amigos, comunidade e do mundo, ou partilhar com eles, há de ser,
primeiramente, encontrado dentro de nós mesmos .
O Natal não teria valor e
significado algum para nós, se acreditássemos que o "Príncipe da Paz"
viveu há dois milênios e hoje não está mais na terra. Em verdade, o
"Príncipe da Paz" viveu há dois mil anos e também em tempos anteriores,
como ainda hoje está presente, no coração e na Alma de cada indivíduo,
esperando ser libertado neste mundo.
O Natal revela-nos que Deus
plantou o Seu Filho em nós!
Toda sacralidade do Filho de Deus
está estabelecida no centro de nosso ser -- a eternidade, a imortalidade, a
natureza infinita da deidade de Deus -- porque somos UM com o Pai, e tudo que o
Pai tem, já é nosso: a Sua sabedoria,a Sua Mente, a Sua Graça, a Sua Presença,
a Sua Substância, o Seu Ser. O próprio alento de nossa vida, pois somos UM e,
nesta unidade, encontramos a plenitude e nossa união com toda a humanidade.
Somente na unidade com Deus é que nos sintonizamos com a Luz individual em cada
ser e nos identificamos com tudo que haja percorrido o globo no passado, no
presente e no futuro.
Mensagem original O Príncipe da Paz de Joel S. Goldsmith.
Trechos da matéria Príncipe da
Paz de Joel S. Goldsmith, adaptados e concentrados por Fatima dos Anjos
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